Cristiano nasceu em Porto Alegre em 1975. É diretor de cinema e teatro. Na década de noventa morou em Barcelona, onde dirigiu o grupo de cinema experimental super-8. Esteve a frente do grupo de teatro a Fúria. Estudou na Academia Internacional de Cinema – AIC, onde atualmente é professor. Realizou diversos filmes, tanto longa metragens quanto curta metragens e documentários. A maior parte de sua filmografia já participou de importantes Festivais, como Festival de Havana, É Tudo Verdade, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, entre outros.
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
A Cabanagem começou aqui!
O mestre-cantor de folias e do gambá Luiz Cardoso, 68, diz, seguro, que os cabanos eram os próprios moradores de Pinhél: “A Cabanagem começou aqui!”, fala ele apontando para o chão, no terreiro de casa. A partir de uma revolta inicial dos nativos, quando, liderados por Zé Duarte, mataram os comerciantes portugueses e se apoderaram das suas casas e negócios, o conflito se espalhou até para a capital da Província, provocando a reação violenta das tropas legalistas. Não desconsiderando a versão de que a guerra começou em Belém, o importante na frase de Luiz Cardoso é que ela demonstra que os moradores do lugar têm a sua versão para uma história que é sua antes de ser história do Pará ou da Amazônia. E mostra ainda um etnocentrismo e auto-estima que raramente se sente nas falas dessas pessoas. O que está acontecendo em Pinhél?
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Leia da íntegra o artigo de Florêncio Vaz no Encarte sobre a Cabanagem.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Encarte sobre a Cabagem
Lançado no ano passado pela Gazeta de Santarém, o encarte sobre a história da Cabanagem no município chega agora à internet, sendo disponibilizado aos leitores do blog em formato PDF.
Editado pelos jornalistas Manuel Dutra e Celivaldo Carneiro, o material jornalístico é para ler e guardar dado o seu conteúdo riquíssimo, com ilustrações e fotografias raras.
As reportagens e entrevistas estão expostas em 28 páginas, e podem ser copiadas livremente pelos internautas.
Fonte: http://www.jesocarneiro.com.br/
Link pra acessar o caderno
http://www.calameo.com/books/0002154336cb054c09126
Editado pelos jornalistas Manuel Dutra e Celivaldo Carneiro, o material jornalístico é para ler e guardar dado o seu conteúdo riquíssimo, com ilustrações e fotografias raras.
As reportagens e entrevistas estão expostas em 28 páginas, e podem ser copiadas livremente pelos internautas.
Fonte: http://www.jesocarneiro.com.br/
Link pra acessar o caderno
http://www.calameo.com/books/0002154336cb054c09126
domingo, 21 de março de 2010
Fotógrafo Cabano
Clodoaldo Corrêa da Silva é fotógrafo a atuante no movimento indígena. Considerado um talento local em Santarém, PA, cidade aonde vive, já trabalhou no Jornal Gazeta de Santarém (2000-1) e na Revista Rota de Belém (2002-3). Expôs seu trabalho em duas exposições: Quando Fala o Olhar em Outubro de 2002, no Espaço Arte SESC Santarém e no Projeto FIT na Orla _Santarém Ontem e Hoje_ Fotos antigas e atuais _ em Dezembro de 2002. Produziu documentários para a Secretaria Municipal do Município (Arte na Escola da Gente em 2007, Quilombolas do Ituqui em 2008) e para o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia): Oficinas Caboclas do Tapajós em 2008.
Aqui ele está com dona Josefa, uma das mais velhas da aldeia Muratuba, que certamente será uma das nossas entrevistadas durante a Caravana
sexta-feira, 19 de março de 2010
Os primeiros integrantes da Caravana
Florêncio Vaz é frade franciscano e antropólogo e ativista indígena, professor na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém, pesquisador sobre a história e a cultura da região do baixo rio Tapajós.
Deborah Goldemberg, antropóloga e escritora, conheceu Florêncio Vaz na Reunião da ABA de 2008 em Porto Seguro, BA. Escreveu uma crônica em um post no seu blog sobre um incidente que vivenciaram juntos.
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Em 2009, Florêncio convidou Deborah para integrar a Caravana Cabana, colher as histórias de vida das mulheres descendentes dos Cabanos que vivem às margens dos Rios Arapiuns e Tapajós e, a partir disso, desenvolver textos poéticos ou prosaicos. Abaixo, o convite de Florêncio:
“Como as mulheres mais velhas foram as principais responsáveis pelo repasse desta memória rebelde, e foi por causa do que nossas avós nos contaram que hoje sabemos algo da versão dos 'vencidos', penso que ainda da falta ouvir e documentar mais a voz dessas mulheres. E elas estão quase todas morrendo. Que tal você vir aqui, gravar a voz delas? A imagem delas? Disso pode resultar poesias, livros de memórias, documentário... Nem sei. Mas que isso fique gravado para os que virão já seria algo tão maravilhoso. E justo neste momento em que nossa gente se interessa tanto pela sua história, sua origem, sua memória. Você tem uma vontade, ousadia, própria para essa iniciativa.”
“Como as mulheres mais velhas foram as principais responsáveis pelo repasse desta memória rebelde, e foi por causa do que nossas avós nos contaram que hoje sabemos algo da versão dos 'vencidos', penso que ainda da falta ouvir e documentar mais a voz dessas mulheres. E elas estão quase todas morrendo. Que tal você vir aqui, gravar a voz delas? A imagem delas? Disso pode resultar poesias, livros de memórias, documentário... Nem sei. Mas que isso fique gravado para os que virão já seria algo tão maravilhoso. E justo neste momento em que nossa gente se interessa tanto pela sua história, sua origem, sua memória. Você tem uma vontade, ousadia, própria para essa iniciativa.”
segunda-feira, 15 de março de 2010
Imagens Cabanas
Cuipiranga foi o maior reduto cabano depois de Belém. Situada entre os Rios Arapinus e Amazonas, a comunidade tem também dá para o Rio Tapajós, por isso tornou-se uma localidade tão estratégica.
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