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O mestre-cantor de folias e do gambá Luiz Cardoso, 68, diz, seguro, que os cabanos eram os próprios moradores de Pinhél: “A Cabanagem começou aqui!”, fala ele apontando para o chão, no terreiro de casa. A partir de uma revolta inicial dos nativos, quando, liderados por Zé Duarte, mataram os comerciantes portugueses e se apoderaram das suas casas e negócios, o conflito se espalhou até para a capital da Província, provocando a reação violenta das tropas legalistas. Não desconsiderando a versão de que a guerra começou em Belém, o importante na frase de Luiz Cardoso é que ela demonstra que os moradores do lugar têm a sua versão para uma história que é sua antes de ser história do Pará ou da Amazônia. E mostra ainda um etnocentrismo e auto-estima que raramente se sente nas falas dessas pessoas. O que está acontecendo em Pinhél?.
Leia da íntegra o artigo de Florêncio Vaz no Encarte sobre a Cabanagem.
Grande Floréncio, vc escreve maravilhas. Continua na sua missao de caminhar indicando e construindo caminhos. To muito feliz em reencontra-lo por aqui. Não sei se vais ler, contudo estou com esta esperança. Ha muito tento encontra-lo, mas tem sido em vao. Dá sinal de vida. Continuo aqui em Teresina. Muita coisa aconteceu comigo. Estou vivo, vivo, vivo. Saudades de voce meu irmão. Espero retorno. Um forte abraço de Jofran. (meu email jozefi0002@hotnmail.com
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