O poema abaixo foi escrito por Carlos Tiago, poeta amazonense, de origem Satarê-Mawé, que participou do II Sarau das Poéticas Indígenas em homenagem à Cabanagem e engajou-se na Caravana Cabana. Tiago é formado em biblioteconomia, tem três livros de poesia publicados (outros dois a caminho) e trabalha na Secretaria de Cultura de Barreirinhas, no Amazonas.
Todas as vozes
.
As águas do tempo
Circulam em minhas veias
Memórias de um tempo de luta
De um tempo de sonhos
Tempo de esperanças...
De tiros ecoando nas lembranças
De meus velhos ancestrais.
Cabanas pegando fogo
Coração pulsando forte...
Era o grito da justiça
Ecoando pela floresta
Se misturando ao murmúrio das águas revoltas
Ecoando pelo tempo
Pelos sonhos de igualdade.
É minha pele de homem
É minha cultura de índio
É minha cor de negro
É meu sangue cabano
Que ainda escorre pela vala do tempo
E ensina a lutar por justiça
A igualdade de todas as bandeiras
De todas as vozes
Da nação brasileira.
.
ctpoeta@yahoo.com.br
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As águas do tempo
Circulam em minhas veias
Memórias de um tempo de luta
De um tempo de sonhos
Tempo de esperanças...
De tiros ecoando nas lembranças
De meus velhos ancestrais.
Cabanas pegando fogo
Coração pulsando forte...
Era o grito da justiça
Ecoando pela floresta
Se misturando ao murmúrio das águas revoltas
Ecoando pelo tempo
Pelos sonhos de igualdade.
É minha pele de homem
É minha cultura de índio
É minha cor de negro
É meu sangue cabano
Que ainda escorre pela vala do tempo
E ensina a lutar por justiça
A igualdade de todas as bandeiras
De todas as vozes
Da nação brasileira.
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ctpoeta@yahoo.com.br
o poema refere-se a que tempo?
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