Texto escrito por José Renato da Costa Oliveira Júnior, acadêmico de Direito da UFOPa.
Algumas semanas e as minhas memórias começaram a se solidificar e se reconstruir, como diria nosso querido antropólogo "cabano" Leandro, e aqui estou escrevendo mais uma vez. Interessante pensar que elas sempre terão plasticidade, podendo se modificar e se agrupar com outras, incontáveis vezes. Claro, eu ter entrado de férias e ter conseguido um computador com internet contribuiu crucialmente para que após esse aparente hiato esse texto esteja aqui.
Algumas semanas e as minhas memórias começaram a se solidificar e se reconstruir, como diria nosso querido antropólogo "cabano" Leandro, e aqui estou escrevendo mais uma vez. Interessante pensar que elas sempre terão plasticidade, podendo se modificar e se agrupar com outras, incontáveis vezes. Claro, eu ter entrado de férias e ter conseguido um computador com internet contribuiu crucialmente para que após esse aparente hiato esse texto esteja aqui.
Convido também todos os participantes a escreverem! Registremos o que vivemos, antes que a memória se esvaia ou o interesse finde! xD
O que permaneceu forte em minhas lembranças após o retorno para Santarém, do que acredito ser apenas a primeira parte de um projeto que ainda vai crescer e ramificar - como as mudas de plantas de foram dadas de presente as duas figuras icônicas do projeto, seja por ter sido um o principal idealizador e tornador em realidade do que era apenas um sonho, seja pelo outro ter inevitávelmente cativado a todos - foi o estilo de vida de populações que tem sua história atrelada a uma sempre presente luta por seus direitos, sejam os quilombolas, sejam os indígenas e ribeirinhos. Um espírito de luta que se personifica quando ouvimos discursos engajados e conscientes sobre pelo que se tem que lutar.
Paralelamente a isso, fui cativado pelo espírito de cordialidade e generosidade dos que nos receberam. Abro um espaço para agradecer pelo presente que a dona Teresa, mãe do cacique Enoque, de Vila Franca me deu. Foi algo tão espontâneo e de coração, que desde já fica como a memória pela qual eu tenho mais carinho. Parando pra pensar sobre isso, imagino justamente toda essa hospitalidade não foi um dos porquês de tantos indígenas terem sucumbido na mão de estrangeiros, tantos séculos atrás.
Nosso povo é bom de coração, na sua origem, na sua fonte. Talvez pela diversidade que sempre existiu em nossa região, com aldeias indígenas que eram universos completamente heterogêneos entre si, em seus costumes e tradições. Uma colcha de retalhos multicultural.
Parabéns...
ResponderExcluirOs textos são ótimos!
Que a sua iniciativa faça com que os outros participantes possam contribuir na construção do blogue e da memória!
Bjoss
X:)