A CABANAGEM NÃO MORREU!!!
Primeiramente, gostaríamos de pedir desculpas pela falta de assiduidade e frequência nas postagens deste Blog. Ocorre que, as atividades acadêmicas e da vida tem ocupado nosso tempo de forma intensa.
Temos a consciência de que não fazemos aquilo que gostaríamos, mas temos nos esforçado para fazer o mínimo possível.
Dito isto, cabe rememorarmos o dia 7 de Janeiro de 1835 no dia de hoje. A exatamente 181 anos atrás 7 colunas de "valentes paraenses" outrora denominados de "Cabanos" invadiam e tomavam o controle político da Capital do Grão-Pará Regencial: Belém.
Na virada da festa de Reis (6) para a Festa de São Tomé (7) a capital paraense se rendia ao governo de representantes do povo brasileiro, amazônidas negros, índios, pobres juntamente com fazendeiros e alguns aristocratas das cercanias de Belém, juntaram-se para propor uma nova forma de governabilidade - talvez parte da elite e classe média juntaram-se a massa como estratégia para a legitimação da tomada de poder... e por isso, voltamos a frisar o talvez.
Hoje, 7 de janeiro de 2016, a exatos 181 anos do início da Cabanagem, as lutas ainda continuam, o povo amazônida redirecionou seu campo de contestação, mas ainda sim continuam a bradar por mudanças e melhorias. Em Belém temos uma vasta programação sobre a Cabanagem imbuída na festa dos 400 anos de Belém + 10, que visa rediscutir a Guerra da Cabanagem e de igual forma elaborar uma Carta de Direitos Humanos.
Não Obstante, no interior do Baixo Amazonas, exatamente em Santarém e na Comunidade de Cuipiranga (maior reduto de resistência cabana) estamos promovendo o nosso VI ENCONTRO ABERTO DA CABANAGEM, de forma que não fiquemos de fora deste valoroso momento de rediscutir este tema de grande relevância social e acadêmica para a História Social da Amazônia. Se a nível de Pará são 181 anos da Cabanagem, no Baixo Amazonas está completando 180 anos.
Venha! Vamos Rediscutir, Rememorar, Viajar pela História, tomar um Café Filosófico sobre a Cabanagem... Certo que este fato não se encerra nos conhecimentos adquiridos e apropriados pelas documentações, pela historiografia.. O arcabouço, as redes de relações de poder e saber são muito maiores e complexas.
Por isso convido você a participar conosco das discussões, pesquisas e leituras sobre o universo da historiografia amazônica, principalmente no que tange sobre a Cabanagem.
Abraços,
Cordialmente, Prof.º MsC. Wilverson Rodrigo S. de Melo
Historiador, pesquisador de História da Amazônia,
Co-coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas "Memórias da Cabanagem"
em parceria com o PAA/ICS/UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará).
Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
Especialista em História do Brasil pela Universidade Cândido Mendes (IUPERJ/UCAM);
Graduado em História pelo CEULS/ULBRA.
Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
Especialista em História do Brasil pela Universidade Cândido Mendes (IUPERJ/UCAM);
Graduado em História pelo CEULS/ULBRA.
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