Passados 182 anos
da Cabanagem no Grão-Pará, cada vez mais os historiadores estão a debruçar-se
sobre uma grande variedades de fontes e vestígios sobre esta grande Revolução.
No entanto, se por
um lado, o efeito do tempo compromete a memória escrita presentes em documentos
amarelados nos Arquivos Públicos, por outro lado, a memória coletiva e a
memória individual também sofrem com perdas de muitos depoentes pelo curso
natural da vida.
No último dia 14
de Março de 2017, completou 1 ano de falecimento do Depoente Manoel Goudinho,
morador do Bairro do Mapiri em Santarém e ex-ator de teatro amador comunitário.
Sem dúvidas, foi
um dos maiores conhecedores e propagadores da Cabanagem no Baixo Tapajós.
Muitas de suas histórias foram repassadas a eles por meio de seus antepassados,
o mesmo sempre relatava, que desde criança procurava conhecer a História da sua
região e de sua gênese.
Isto só mostra, o
como é emergencial registrar e tornar público as memórias individuais e
coletivas de muitos depoentes e colaboradores em pesquisas. Logo, se faz mister
revisitar a cultura popular e suas representações sociais sobre a Memória da
Cabanagem.
Vamos a campo!
Convidamos a todxs para trilhar o Estado da Arte na pesquisa!
Prof.
Dr* Wilverson Rodrigo S. de Melo
Co-coordenador dos Enconstros Abertos da
Cabanagem
Docente da Universidade Federal do Oeste do Pará
(UFOPA)
Doutorando em História Contemporânea e Transnacional
pela
Universidade Pública de Évora (Portugal)
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