Índio Mura

sábado, 27 de maio de 2017

Memória Individual, Memória Escrita e o Efeito do Tempo



Passados 182 anos da Cabanagem no Grão-Pará, cada vez mais os historiadores estão a debruçar-se sobre uma grande variedades de fontes e vestígios sobre esta grande Revolução.
No entanto, se por um lado, o efeito do tempo compromete a memória escrita presentes em documentos amarelados nos Arquivos Públicos, por outro lado, a memória coletiva e a memória individual também sofrem com perdas de muitos depoentes pelo curso natural da vida.
No último dia 14 de Março de 2017, completou 1 ano de falecimento do Depoente Manoel Goudinho, morador do Bairro do Mapiri em Santarém e ex-ator de teatro amador comunitário.

 
Sem dúvidas, foi um dos maiores conhecedores e propagadores da Cabanagem no Baixo Tapajós. Muitas de suas histórias foram repassadas a eles por meio de seus antepassados, o mesmo sempre relatava, que desde criança procurava conhecer a História da sua região e de sua gênese.  
Isto só mostra, o como é emergencial registrar e tornar público as memórias individuais e coletivas de muitos depoentes e colaboradores em pesquisas. Logo, se faz mister revisitar a cultura popular e suas representações sociais sobre a Memória da Cabanagem. 
Vamos a campo! Convidamos a todxs para trilhar o Estado da Arte na pesquisa!

Prof. Dr* Wilverson Rodrigo S. de Melo
Co-coordenador dos Enconstros Abertos da Cabanagem 
Docente da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Doutorando em História Contemporânea e Transnacional pela 
                                                     Universidade Pública de Évora (Portugal)

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